Boa noite, leitores e
leitoras da nossa blogsfera fantástica!
Hoje nós iremos falar
de um dos maiores clássicos do gênero literário conhecido como ficção científica e que trouxe para o
mundo da literatura uma contribuição muito significativa para a consolidação e
disseminação deste mesmo gênero. Nesta resenha iremos conhecer os robôs e o
universo distópico (ou não!) de Isaac
Asimov em uma de suas mais conhecidas obras: Eu, Robô.
Antes de relatar para
vocês a minha experiência com o livro do Sr. Asimov eu gostaria de informar que
em breve publicarei um texto em nosso blog destinado ao próprio autor,
particularmente. Como grande fã de ficção científica que sou e,
particularmente, de obras deste nicho que tratam de universos ou realidades
distópicas, me sinto no dever de discorrer um pouco mais a respeito de sua vida
e obra bem como de outros escritores que possuem uma temática semelhante. Dito
isto, segue uma pequena sinopse do livro Eu,
Robo, de Isaac Asimov:
"Eu, robô – Em um dos grandes clássicos da ficção científica, e talvez seu livro mais influente, Isaac Asimov define as normas do comportamento robótico e narra o desenvolvimento das máquinas em nove histórias interligadas: desde os primeiro autômatos, incapazes de falar, até os robôs super inteligentes, aptos a tomar decisões que podem afetar os seres humanos."
AS TRÊS LEIS DA ROBÓTICA
1.
Um
robô não pode ferir um ser humano ou,
por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2.
Um
robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por serem humanos, exceto nos
casos em que tais ordens contrariem a primeira lei.
3.
Um
robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em
conflito cm a primeira e a segunda leis.
Existe, evidentemente,
uma grande variedade de obras que trabalham com a idéia de máquinas dominando o
mundo e controlando a humanidade, não apenas na literatura mas principalmente
no cinema (vide O Exterminador do Futuro).
No entanto, Eu, Robô nos oferece uma
via de acesso muito interesse deste conceito que permite a compreensão de todo
o processo de “colonização” da humanidade por parte da robótica. Asimov apresenta um mundo onde as
máquinas foram construídas, aperfeiçoadas e tornadas quase perfeitas para que o
trabalho do homem seja mínimo. Existem robôs com inteligência artificial que
quase se equipara ao cérebro humano, dotados de capacidades e habilidades
impressionantes.
A narrativa do livro
é muito bem fluída e não exige uma resistência muito forte do leitor, que logo
mergulha de cabeça nas páginas. Conceitos, idéias e situações envolvendo os
robôs interagindo com o dia a dia que conhecemos tornam o texto rico e
agradável. Apesar de não ter personagens extremamente profundos, a personalidade
de cada um é suficiente para agir em conjunto com o foco da obra, que é a
maneira como a robótica é apresentada e desenvolvida. O leitor poderá
facilmente encontrar entretenimento e aprendizado em funcionamento conjunto.
Um diferencial
importante a ser apontado é que o livro não trás uma abordagem que lida com as
máquinas atacando e destruindo o ser humano em uma investida ofensiva e direta,
mas sim de maneira indireta, influenciando na política, dominando a economia e
abrindo uma nova perspectiva de mundo.
Com críticas sociais
e de outras naturezas do conhecimento, a obra de Asimov revela um ícone
importante para a compreensão da própria sociedade. Particularmente, gostei
muito do texto, que levanta questionamentos e perguntas importantes dadas de
presente através de uma boa história.
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Por: Everton Missiagia
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