Galera do LifeBar, estou
de volta e hoje todos iremos nos agarrar com o colega ao lado para falar sobre
uma das obras de ficção da literatura que mais causou estardalhaço e choque no
mundo todo: O Exorcista de William Peter Blatty.
"O oculto é algo diferente. Eu me mantive longe disso. Acredito que mexer com ele pode ser perigoso. E isso inclui mexer num tabuleiro Ouija. [...] Em muitas histórias que eu já ouvi sobre centros espíritas, todos eles parecem apontar para a abertura de uma porta de algum tipo. [...] Se eu estou certa, talvez a ponte entre os dois mundos seja o que você mesma acabou de mencionar, o subconsciente. Só sei que coisas parecem acontecer. E, minha querida, há hospícios no mundo todo repletos de pessoas que mexeram com o oculto."
O que pouca gente sabe é que o longa lançado em 1973 que conta a história de uma garota de 12 anos que é possuída pelo diabo e se torna escrava de seu próprio corpo foi na verdade baseado em um romance escrito em 1972 e que imediatamente se tornou popular, aterrorizando inúmeras gerações e sobrevivendo até a atualidade com a reputação de ser uma das melhores (quiçá a melhor) obra de horror já produzida.
Capa alternativa. |
Tomei conhecimento do livro há pouco tempo, e quando o encontrei na
biblioteca da minha cidade resolvi trazê-lo para casa, atraído pela impressão
deixada pelo filme. Não demorou muito para descobrir que esse investimento de
tempo valeria a pena.
A obra de Blatty é uma aterrorizante história contada através de
minúcias que possibilitam a imersão no universo dos personagens e,
principalmente, no de Regan. Podemos acompanhar a transformação da garota na
medida em que a trama avança e a entidade prevalece sobre a sua vontade,
absorvendo tudo com uma aura de horror sempre forte e constante. O texto em si
e a maneira como é escrito produz tensão no leitor, cria expectativa e uma
capacidade de ligação muito robusta a cada página virada.
Personagens bem trabalhados, com relações entre si e histórias de fundo
que tornam o livro rico e oferecem profundidade muito além dos eventos
principais. Como se não fosse suficiente, ainda temos a história em si, um
relato aterrorizante capaz de abalar até mesmo o mais forte autocontrole.
Uma recomendação indispensável para quem quiser conhecer uma das obras
de terror mais importantes da história da literatura.
William Peter Blatty (Nova York, 07/01/1928) é um escritos e roteirista mais lembrado pelos seus trabalhos no livro e roteiro de "O Exorcista" e no roteiro e direção de "Exorcista III". William venceu o oscar de melhor adaptação com "O Exorcista" em 1973. Apesar de serem seus trabalhos mais conhecidos, ainda se destaca pelos livros "Demons Five", "Dimiter" e "Crazy", lançados ainda na década passada.
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Por: Everton Missiagia
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