Bom
dia, meus caros leitores da nossa digníssima sessão de literatura.
Assim como a própria literatura é um ramo do qual não poderíamos abrir mão em nosso humilde trabalho aqui no blog, existe um espaço dentro dela, chamado de ficção científica, particularmente um de meus preferidos, que representa um gênero de grande peso e importância.
A própria ficção
científica, dentro do meio literário, se diversifica em toda uma sorte de
outros “subgêneros” (cyberpunk, etc.) sobre os quais também pretendo tratar
aqui em um futuro breve e feliz. Certamente um gigante em termos de produção,
trouxe-nos escritores (e também amiguinhos de outras áreas, como diretores de
cinema) que fizeram história no cenário literário. Um desses escritores,
responsável por um conjunto de obras que posteriormente se transformaria em uma
milionária franquia de cinema, é o Sr. Michael
Crichton, mente que deu vida ao
T-rex e Cia naquilo que muitos de vocês conhecem como Jurassic Park.
Crichton, nascido em
Chicago em 1942 e formado em Harvard, publicaria na década de 90 aquilo que
ficaria conhecido no Brasil no cenário literário e através de uma agradável tradução
de Celso Nogueira como O Parque dos
Dinossauros, um romance de ficção que se desenrola em uma ilha comprometida
a se tornar uma espécie de parque de diversões onde dinossauros reais seriam
trazidos de volta a vida.
Como vocês leitores
possivelmente já sabem, o Parque dos Dinossauros é planejado para abrigar
nossos colegas jurássicos e exibi-los a um público mundial, tornando-se o maior
centro de entretenimento do globo. Patrocinado por Hammond, um bilionário
visionário que não mede esforços para ver o gigantesco projeto acontecer, o
parque acaba por se tornar realidade através de avançadas técnicas de
reconstituição de DNA e engenharia genética; os cientistas desenvolvem e geram
dinossauros novos em folha, que são instalados na Isla Nublar e forçados a
reaprender a viver na natureza, representando uma máxima da capacidade
científica do ser humano. Alan Grant, um paleontólogo convidado por Hammond como
consultor para o projeto, começa no entanto a encontrar problemas quando as
criaturas passam a sair do controle dos funcionários da ilha.
Capa do livro original |
Todos provavelmente já
viram os filmes e alguns muitas vezes desconhecem o fato de que eles foram
baseados no livro de Crichton. Este, porém, oferece alguns detalhes ricos para
o pessoal que gosta de uma boa leitura e que às vezes não podemos captar nas
telonas. A narrativa do autor apresenta informações detalhadas sobre o processo
de reconstituição e estruturação do DNA, a vida dos dinossauros em conjunto,
seu eco-sistema, hábitos sociais etc., tudo através de uma aventura emocionante
e divertida. Uma excelente viagem à Isla Nublar em companhia de Alan Grant que
vale cada página virada, cheia de expectativa e de reviravoltas eletrizantes.
Aos amantes de ficção
científica, de dinossauros, aos que já conhecem o autor e o título, uma
recomendação de peso que não pode faltar em sua estante
Nota
do blogueiro: Amigos, estamos estudando a possibilidade de em breve oferecer a
vocês outra “coluna” aqui na sessão de literatura. Normalmente eu trago apenas
resumos das obras, recomendações com informação e alguns comentários meus. Mas
queremos ir além e, a menos que o T-rex me devore, pretendo começar a escrever
análises mais profundas e detalhadas dos livros, com mais interação com vocês e
toda sorte de coisas legais. Espero comentários com críticas e sugestões sobre
essa e também sobre outras possíveis idéias que possamos implantar aqui no
espaço virtual do LifeBar. Um abraço e até mais.
PS: Posteriormente falaremos aqui ou no podcast a respeito do recente Jurassic World, que nesse momento está nos cinemas).
Por: Everton Missiagia
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