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15 de junho de 2015

Resenha - Jurassic Park (Livro)



Bom dia, meus caros leitores da nossa digníssima sessão de literatura.

Assim como a própria literatura é um ramo do qual não poderíamos abrir mão em nosso humilde trabalho aqui no blog, existe um espaço dentro dela, chamado de ficção científica, particularmente um de meus preferidos, que representa um gênero de grande peso e importância.

A própria ficção científica, dentro do meio literário, se diversifica em toda uma sorte de outros “subgêneros” (cyberpunk, etc.) sobre os quais também pretendo tratar aqui em um futuro breve e feliz. Certamente um gigante em termos de produção, trouxe-nos escritores (e também amiguinhos de outras áreas, como diretores de cinema) que fizeram história no cenário literário. Um desses escritores, responsável por um conjunto de obras que posteriormente se transformaria em uma milionária franquia de cinema, é o Sr. Michael Crichton, mente que deu vida ao T-rex e Cia naquilo que muitos de vocês conhecem como Jurassic Park.


Crichton, nascido em Chicago em 1942 e formado em Harvard, publicaria na década de 90 aquilo que ficaria conhecido no Brasil no cenário literário e através de uma agradável tradução de Celso Nogueira como O Parque dos Dinossauros, um romance de ficção que se desenrola em uma ilha comprometida a se tornar uma espécie de parque de diversões onde dinossauros reais seriam trazidos de volta a vida.

Michael Crichton


 Como vocês leitores possivelmente já sabem, o Parque dos Dinossauros é planejado para abrigar nossos colegas jurássicos e exibi-los a um público mundial, tornando-se o maior centro de entretenimento do globo. Patrocinado por Hammond, um bilionário visionário que não mede esforços para ver o gigantesco projeto acontecer, o parque acaba por se tornar realidade através de avançadas técnicas de reconstituição de DNA e engenharia genética; os cientistas desenvolvem e geram dinossauros novos em folha, que são instalados na Isla Nublar e forçados a reaprender a viver na natureza, representando uma máxima da capacidade científica do ser humano. Alan Grant, um paleontólogo convidado por Hammond como consultor para o projeto, começa no entanto a encontrar problemas quando as criaturas passam a sair do controle dos funcionários da ilha.


Capa do livro original
Todos provavelmente já viram os filmes e alguns muitas vezes desconhecem o fato de que eles foram baseados no livro de Crichton. Este, porém, oferece alguns detalhes ricos para o pessoal que gosta de uma boa leitura e que às vezes não podemos captar nas telonas. A narrativa do autor apresenta informações detalhadas sobre o processo de reconstituição e estruturação do DNA, a vida dos dinossauros em conjunto, seu eco-sistema, hábitos sociais etc., tudo através de uma aventura emocionante e divertida. Uma excelente viagem à Isla Nublar em companhia de Alan Grant que vale cada página virada, cheia de expectativa e de reviravoltas eletrizantes.

    Aos amantes de ficção científica, de dinossauros, aos que já conhecem o autor e o título, uma recomendação de peso que não pode faltar em sua estante


Nota do blogueiro: Amigos, estamos estudando a possibilidade de em breve oferecer a vocês outra “coluna” aqui na sessão de literatura. Normalmente eu trago apenas resumos das obras, recomendações com informação e alguns comentários meus. Mas queremos ir além e, a menos que o T-rex me devore, pretendo começar a escrever análises mais profundas e detalhadas dos livros, com mais interação com vocês e toda sorte de coisas legais. Espero comentários com críticas e sugestões sobre essa e também sobre outras possíveis idéias que possamos implantar aqui no espaço virtual do LifeBar. Um abraço e até mais.

PS: Posteriormente falaremos aqui ou no podcast a respeito do recente Jurassic World, que nesse momento está nos cinemas).



Por: Everton Missiagia

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