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18 de janeiro de 2015

Resenha - Maze Runner: Correr ou Morrer




Boa noite, leitores da minha querida blogosfera!

Hoje é o dia de postar a segunda resenha literária do nosso blog que está em crescimento (e, com alguma sorte, amadurecimento) e dessa vez eu escolhi escrever sobre uma obra que li recentemente e que chamou muito a minha atenção. Muitas pessoas passaram a ficar sabendo do famoso e muito debatido Maze Runner – Correr ou Morrer através do filme produzido recentemente pela 20th Century Fox que recebeu uma crítica relativamente positiva julgando pela expectativa que muitos estavam alimentando. Fato é que a série de ficção do senhor James Dashner foi muito alavancada após o lançamento do longa, que rendeu um certo mérito e levou a galera a se interessar pelas obras.



Nessa resenha — Que trata essencialmente do primeiro livro de nome homônimo — não vou discorrer muito sobre os prós e contras da adaptação cinematográfica, visto que é possível (e muito provável) que falemos dela nos próximos programas sobre Cinema do podcast. Meu foco aqui fica, portanto, em salientar o que podemos aproveitar e o que é recomendável no romance, pincelando aqui e ali os diferenciais e pontos importantes do livro.

James Dashner
Correr ou Morrer chamou a minha atenção antes mesmo de eu ter meu primeiro contato com a história. De fato, eu fui ao cinema antes de pegar o livro nas mãos, mas mesmo já estando ciente de todos os eventos relevantes da trama a leitura se mostrou surpreendentemente fantástica.

Aqui temos um contexto onde vários adolescentes (em sua maioria) estão presos em uma espécie de local que eles chamam de Clareira. A história tem início quando Thomas, o protagonista, é enviado para a Clareira através de uma grande caixa de metal que funciona como um elevador vindo de um lugar desconhecido. Thomas se vê, então, cercado de várias pessoas estranhas de sua idade com um comportamento peculiar. A Clareira, por sua vez, é um espaço razoavelmente grande que é cercado por um imenso labirinto que aparentemente não possui saída, e que deixa como sugestão para os clareanos dúvidas sobre quem os teria colocado ali e para qual propósito; eles suspeitam ser parte de um experimentado criado sem objetivo aparente.

O livro então narra o envolvimento de Thomas nesse novo cenário para tentar descobrir quem está por trás de todo o mistério da clareira e do labirinto, que é habitado por criaturas bizarras que intimidam os habitantes, forçando-os a ficarem onde estão. Os clareanos possuem um sistema de exploração do labirinto para tentar encontrar uma saída, e Thomas se vê tomado pela necessidade de participar da busca. Logo os eventos da trama começam a revelar que ele na verdade representa muito mais do que apenas mais um garoto em meio aos outros, e os acontecimentos convergem para fazê-lo lidar com muitas dificuldades e dúvidas a respeito de sua própria identidade e de qual é o seu verdadeiro papel na vida de todas aquelas pessoas.

- Um punhado de personagens, um ambiente e uma boa distopia.

Dashner nos dá uma excelente narrativa, permeada de uma linguagem acessível e que confere uma boa acessibilidade. Ela é balanceada de modo a comportar a estrutura do texto e manter a atenção do leitor em absolutamente todo o livro.

Os dois protagonistas — Thomas e Tereza — bem como o restante dos personagens (Newt, Alby, Minho etc.) trazem muita profundidade e boa comunicação com a trama, não deixando a desejar em termos de diálogos, envolvimento ou presença ativa na história. Há uma boa dose de ação concentrada nos momentos certos, intercalada com elementos diversos que atribuem maior riqueza para o romance.

Pessoalmente, gosto muito de ficção científica e histórias de aventura de modo geral, e Maze Runner consegue atender isso sem dificuldade. A busca por respostas dos personagens acaba sendo compartilhada pelo leitor que acompanha tudo com olhos ávidos e sem intervalo, e na medida em que o texto avança o universo criado pelo autor acaba por desenrolar um contexto muito bem construído que vale até a última página.

Essa recomendação fica para os amantes de gêneros desde suspense até fantasia, com a garantia de que o dinheiro e/ou tempo gastos não serão fonte de arrependimento futuro. Maze Runner — Correr ou Morrer é uma excelente história carregada de humor, adrenalina e momentos de tensão; ótimo para quem está procurando um novo universo para se perder!



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Por: Everton Missiagia

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