Veja quem está de volta, a trupe non-sense que alegrou e
criticou o mundo no final dos anos sessenta, ao decorrer dos setenta e inicio
dos anos oitenta. O grupo que ficou famoso em seu programa de TV denominado Monty Python Flying Circus, e que passou
pelo cinema com um filme que trazia refilmagens das melhores sketches, veio a
trazer seu primeiro trabalho original desde o final da série. Holy
Grail é considerado por muitos
críticos como o melhor filme de comédia já feita, e embora seja contestável tal
título, tenho de concordar que certamente ele não está longe de ser.
O filme conta a história de Rei Arthur (Graham Chapman) que recebe a missão de deus de encontrar o Santo Graal , e que para realizar seu
objetivo deve reunir os melhores guerreiros para formar a Távola Redonda. Com toda a graça que o grupo traz, a história que
você conhece vai parecer de fato muito mais engraçada. Os Pythons tiveram o cuidado necessário – e
de certa forma a história se repete – para criar trejeitos para cada um dos
personagens, incluindo hábitos, desejos e até mesmo a teimosia de cada um.
O filme leva consigo o espirito de ser menos histórico e
apenas lembrar que cada personagem em geral carrega apenas consigo o nome dos
famosos cavaleiros. Certamente se você é um amante de história, verá que as
personalidades descritas nos livros estão de fato um tanto quanto distantes dos
mostrados no filme – e de um modo geral, isso colabora para a criatividade do
filme. Os cavaleiros estão longe de serem os castos cavaleiros descritos na
história, e mesmo a honra tão descrita para com os sagrados cavaleiros
britânicos.
Na parte humorística é onde mora a maioria dos acertos do
filme. Alguns deles pelos simples trejeitos já citados – como os cavaleiros que
cavalgam sem cavalos ou o fato de Arthur não conseguir contar sequencialmente
até três, dentre vários que você encontra no filme. Embora em alguns momentos
os hábitos possam incomodar pela repetição, em geral os tais trejeitos não
duram muito tempo. Com diversas cenas que entram em qualquer ranking de
melhores cenas de comédia, o filme traz consigo um número impar de boas cenas.
Sem delongas e mais spoilers – afinal, o que seria Monty
Pyton se já soubéssemos o que vem a seguir? – o mais clássico e famoso filme do
grupo mostra e esquematiza as paródias que viriam na sequência, incluindo o
próximo filme do grupo Life of Brian.
Com apenas o deslize de um número razoável de repetições de frases em alguns
momentos, o filme se sustenta em seu humor e com suas paródias.
Nota: 09/10
• Siga-nos no Twitter - @LifeBarEnt
• Acesse nosso site - www.lifebarentretenimento.com.br
• Curta a página do Facebook - https://www.facebook.com/lifebarcast
• Contate-nos pelo e-mail - lifebarcast@outlook.com
Já pensou em mandar seu texto para nós?
Nós sempre agradecemos os nossos leitores e ouvintes, e inclusive pedimos bastante desculpas pelos atrasos e alguns "hiatos" de matérias e casts. Só que dessa vez estamos aqui para dizer que você pode mandar seu texto para nós!
Você pode mandar seu texto para o nosso e-mail com sua matéria, opinando sobre algum assunto relacionado a cultura pop ou alguma obra específica. Ou ainda, você pode mandar uma opinião curta sobre alguma matéria para que ela seja lida durante os podcasts. Não se esqueça de mandar seu nome para que o texto seja creditado!
Legal, não é? Mande para o e-mail - lifebarcast@outlook.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente com cuidado. Estamos de olho.